quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Transição... de novo!


Períodos turbulentos em nossa vida podem significar uma crise de valores. Estou passando por uma. Desde que a vida me deu a possibilidade de viver com simplicidade e ainda assim, aproveitar a vida, decidi aceitar, mesmo que isso significasse estar distante da família. Quando tudo foi se confirmando, bateu uma inquietação. Um nervoso. Parecia que algo estava errado. Mas mesmo assim, fui em frente e provei.

Durante a prova, tristezas incompreenssíveis, choros, alguns probleminhas simples de saúde. Até dor no peito. Se tudo estava indo relativamente bem, não entendia bem o porque me sentia mal. E comecei a me questionar com frequência. E sempre que fazia isso, via em minha mente as pessoas que eu amo e que estão longe de mim: a minha família e amigos queridos.

Pra tentar identificar se não era algo passageiro, tentava visualizar meu futuro aqui e quando olhava pra frente, via solidão, vazio, tristeza. Não porque a gostosa vida simples daqui não valesse a pena. Vale sim e continua sendo muito boa. Mas eu não podia compartilhar essa felicidade com as pessoas que amo. Então aí tudo perdia seu sentido!

Também via um futuro onde eu estava só. Que tudo ia acontecendo longe de mim, sem que eu pudesse participar. E os fatos importantes da minha vida acontecendo longe daqueles que amo.

Uma parte de mim, até poderia tentar ser feliz. Mas a outra se negaria a cooperar.

Hoje quero entender que essa outra parte é o meu coração. Ele não precisa de grandes luxos. Mas também não quer estar só. Ele só quer amar, se sentir amado e dividir bons momentos com as pessoas que ama. Ele quer aprender e crescer como pessoa. E quer aprender a amar.

Há uma semana tomei a decisão de voltar. Hoje, a realidade dessa decisão está cada vez mais próxima. E a sensação é estranha, um misto de tranquilidade e tristeza. (nunca imaginei que pudessem andar juntas). Tranquilidade, porque essa deve ser a decisão certa a tomar. Tristeza porque sei que vou deixar uma vida boa, mas principalmente, triste porque depois que partir, não sei quando verei meu amorzinho novamente.

Terei que ser paciente e ter fé, que este item um dia irá se resolver.

E que pouco a pouco vou conseguir me readaptar. A transição é muito mais fácil quando se está ao lado das pessoas que ama!

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Loucuras da Sociedade



Trecho de uma entrevista de Roberto Shinyashiki à Isto É:

ISTO É - Muitas pessoas têm buscado sonhos que não são seus?

Shinyashiki - A sociedade quer definir o que é certo. São quatro loucuras da sociedade.
A primeira é instituir que todos têm de ter sucesso, como se eles não tivessem significados individuais.
A segunda loucura é: Você tem de estar feliz todos os dias.
A terceira é: Você tem que comprar tudo o que puder. O resultado é esse consumismo absurdo.
Por fim, a quarta loucura: Você tem de fazer as coisas do jeito certo. Jeito certo não existe.Não há um caminho único para se fazer as coisas. As metas são interessantes para o sucesso, mas não para a felicidade. Felicidade não é uma meta, mas um estado de espírito.
Tem gente que diz que não será feliz, enquanto não casar, enquanto outros se dizem infelizes justamente por causa do casamento. Você pode ser feliz tomando sorvete, ficando em casa com a família ou com amigos verdadeiros, levando os filhos para brincar ou indo à praia ou ao cinema. Quando era recém-formado em São Paulo, trabalhei em um hospital de pacientes terminais. Todos os dias morriam nove ou dez pacientes. Eu sempre procurei conversar com eles na hora da morte. A maior parte pega o médico pela camisa e diz:'Doutor, não me deixe morrer. Eu me sacrifiquei à vida inteira, agora eu quero aproveitá-la e ser feliz'. Eu sentia uma dor enorme por não poder fazer nada. Ali eu aprendi que a felicidade é feita de coisas pequenas. Ninguém na hora da morte diz se arrepender por não ter aplicado o dinheiro em imóveis ou ações, mas sim de ter esperado muito tempo ou perdido várias oportunidades para aproveitar a vida.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Eu amo o meu mundo!





Você pode dar o beijo de despedida na sua família nos seus amigos, e colocar quilômetros entre vocês, mas ao mesmo tempo você carrega todos eles em seu coração, em sua mente, em seu estômago, porquê você não apenas vive em um mundo, mas um mundo vive em você.



You can kiss your family and friends good-bye and put miles between you, but at the same time you carry them with you in your heart, your mind, your stomach because you do not just live in a world but a world lives in you.

Frederick Buechner, Telling the Truth

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Não há coincidências!

Um dos livros mais marcantes da minha vida, explicou a magia das coincidências! Ou o que está por trás do que chamamos por este nome.

E desde que decidi de coração olhar a vida sob este prisma, encontrei respostas, pessoas e passei a entender um pouco mais sobre tudo que acontece com a gente. Não sou nenhuma sábia e estou muito longe disso. Sou jovem ainda e estou apenas no caminho do aprendizado contínuo e ter sempre perguntas e mais perguntas e apredendo cada vez mais.

As coincidências são respostas às nossas perguntas íntimas. Estas perguntas ou pensamentos são energias que emanamos de dentro de nós para fora e que atraí um acontecimento ou uma pessoa ou um livro, ou um filme ou o que seja para nós.

E depois que passei a prestar atenção em pequenos detalhes, parece que Deus vai deixando mensagens em "post its" por aí.

Não é por acaso que escrevi o último post. É um trecho de um livro que estou amando ler (A Cabana no Brasil e em inglês The Shack). Antes eu diria "que coincidência este livro na minha vida agora!!". Mas já sei que é algo que a vida e Deus estão querendo me ensinar. Nada é por acaso.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Então, o que eu devo fazer agora?




Mack: So, what I am supposed to do now?
Jesus: You´re not supposed to do anything. You´re free to do whatever you like. (...) Don´t do things cause you feel you are obligated. That won´t get you any points around here. Go because it´s what you want to do.

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Mack: Então, o que eu devo fazer agora?
Jesus: Você não deve fazer nada. Você é livre para fazer o que quer que seja que você goste. (...) Não faça as coisas porque você se sente obrigado. Isso não faz você ganhar pontos por aqui. Vá porque é o que você quer fazer.